O ministro das Rela??es Exteriores Wang Yi, também membro do Bir? Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, faz um discurso no debate geral da 79a sess?o da Assembleia Geral das Na??es Unidas em Nova York no sábado. (Foto: China Daily)
O ministro das Rela??es Exteriores chinês Wang Yi elaborou as posi??es da China sobre as principais quest?es internacionais e regionais na ONU no sábado (28), chamando a paz de "a coisa mais preciosa em nosso mundo hoje".
"Você pode se perguntar se há um caminho que leva à paz. Na verdade, a paz é o caminho. Sem paz, o desenvolvimento n?o se sustentará; sem paz, a coopera??o n?o pode acontecer. Em prol da paz, um único raio de esperan?a é raz?o suficiente para n?o desistir; a menor chance merece um esfor?o cem vezes maior", disse Wang.
Wang, também membro do Bir? Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, abordou as posi??es da China durante seu discurso no debate geral da 79a sess?o da Assembleia Geral das Na??es Unidas em Nova York no sábado.
Sobre a crise ucraniana, Wang disse, "um fim para a crise da Ucrania continua ilusório". A principal prioridade é se comprometer com "nenhuma expans?o do campo de batalha, nenhuma escalada de luta e nenhuma provoca??o por qualquer parte", e um impulso para a desescalada da situa??o o mais rápido possível.
Ele disse que a China está comprometida em "desempenhar um papel construtivo, engajando-se em media??o de vaivém e promovendo conversas pela paz, n?o jogando óleo no fogo ou explorando a situa??o para ganhos egoístas", acrescentando que o Brasil e outros países do Sul Global lan?aram em conjunto o grupo Amigos pela Paz.
Wang co-organizou uma reuni?o ministerial com o Brasil na sexta-feira (27) para a recém-lan?ada plataforma "Amigos pela Paz" sobre a crise da Ucrania
Wang chamou a quest?o palestina de "a maior ferida na consciência humana". A China "sempre foi uma firme defensora da justa causa do povo palestino para recuperar seus legítimos direitos nacionais e uma firme defensora da filia??o plena da Palestina à ONU", disse Wang.
Wang observou que a China ajudou recentemente a promover avan?os na reconcilia??o intra-Palestina, e disse que a China "continuará a trabalhar em conjunto com países com ideias semelhantes para uma solu??o abrangente e justa da quest?o da Palestina e paz e seguran?a duradouras no Oriente Médio".
Sobre a quest?o do Afeganist?o, Wang pediu para ajudar o Afeganist?o a exercer uma governan?a prudente, combater o terrorismo de forma eficaz, melhorar a vida das pessoas e revigorar a economia, para abrir um futuro melhor para o povo afeg?o.
A Península Coreana n?o deve passar por guerra novamente, disse Wang. "O importante é fazer um esfor?o persistente para a desescalada, comprometer-se a buscar solu??es por meio do diálogo e da consulta, realizar uma transi??o do armistício para um mecanismo de paz e salvaguardar a paz e a estabilidade na Península", disse ele.
No mundo de hoje, a seguran?a de todos os países está interligada, o desenvolvimento de todos os países é profundamente integrado, cada civiliza??o tem seus próprios pontos fortes e todos os países devem desfrutar de igualdade soberana, disse Wang.
Diante do desenvolvimento global desigual e inadequado, a proposta da China é colocar o desenvolvimento no topo da agenda global, focar na entrega dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, aumentar a contribui??o no desenvolvimento e ajudar os países em desenvolvimento a responder melhor a diferentes riscos e desafios.
"Diante de atos unilaterais e intimidadores, como san??es e bloqueios, a China apoia firmemente os países na defesa de seus direitos legítimos, mantendo a equidade e a abertura do sistema internacional, tornando o desenvolvimento global mais coordenado e benéfico para todos e se opondo conjuntamente ao bloqueio tecnológico e rejeitando a dissocia??o ou a ruptura das cadeias de suprimentos", disse Wang.
Em rela??o aos desafios ecológicos, a China está firmemente comprometida com um caminho de desenvolvimento verde, de baixo carbono e sustentável. Em rela??o à crescente inteligência artificial (IA), a China está comprometida em adotar uma abordagem centrada nas pessoas, desenvolvendo a IA para o bem e dando igual ênfase ao desenvolvimento e à seguran?a.
Em rela??o à prote??o dos direitos humanos, a China sustenta que o direito de todos os países de escolher independentemente seu caminho de desenvolvimento dos direitos humanos deve ser respeitado, disse Wang.